“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CAVALO MARAJOARA


Origem: Brasil
Altura: 1,30 a 1,50m (fêmea) e 1,35 a 1,56m (macho)
Pelagem: todas as cores, exceto a albina.
Rústicos e com cascos resistentes, enfrenta bem os campos alagadiços da ilha de Marajó.
Apresenta um porte médio e proporcional, e musculatura definida. Seu temperamento é enérgico e ativo.
Cercada por águas doces e salgadas - a dos rios Amazonas e Tocantins, de um lado, e as do Oceano Atlântico, de outro - a ilha de Marajó é separada de Belém, no Estado do Pará, pelo rio Tocantins. Famosa por seu difícil acesso, pela pororoca(ondas gigantescas formadas no encontro das águas do rio Amazonas com o mar), pela admirável cerâmica indígena de desenhos geométricos e pelos imensos rebanhos de búfalos, a ilha também criou um cavalo peculiar: O MARAJOARA.
Há mais de trezentos anos, os primeiros cavalos chegaram ao arquipélago, trazidos da ilha do Cabo Verde pelos portugueses. Os animais foram cruzados com cavalos árabes, alter e outras raças lusitanas, dando origem à raça marajoara. Desde então, por meio de seleção natural, o animal foi se adaptando às condições ambientais adversas da ilha, enfrentando duas estações bem marcadas e rigorosas: a chuva e a seca. Dispondo de pastagens escassas e desafiando um tipo de solo argiloso, quebradiço, seco e batido pelas pegadas de búfalos, o marajoara desenvolveu sua resistência e rusticidade. O cavalo é extremamente importante na região, especialmente para o trabalho de lida. Juntamente com o búfalo, ele também é largamente empregado como meio de transporte. Um outro cavalo desenvolvido na ilha de Marajó é o PURUCA, um pônei resultante do cruzamento com o Shetland, importado no final do século XIX e com cavalos de outras raças, mas, principalmente o MARAJOARA. Projetos estão sendo iniciados para salvar esses animais da descaracterização genética pela qual estão passando.
Recentemente o Exército Brasileiro chegou a testar outros equideos na região, mas os cascos apodreceram no solo argiloso. O MARAJOARA e o PURUCA são os únicos cavalos capazes de resistir à lama dos campos alagados da ilha, daí a urgência em preservá-los.



FONTE: www.equinocultura.com.br


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A foto acima é na Fazenda São João
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