“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

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sábado, 26 de outubro de 2013

CABOCL@RTES 53

A PRAIA - Óleo sobre painel 40 X 60

Velha Pobre, Praia Verde

Estou deitado,
E a Velha Pobre
Me observa,
Medita,
Conclui
Que na metade da vida
Eu tenho ainda escondidas
A fé, a esperança e a crença
Que as fendas encerram
Uma maré e começam
Uma bela Praia Verde
Pequena em mil
 Praia Verde,
Pequena em mil
Extensões
Como olhando longe
Mil horizontes
Você me entende?
Eu falo de mil
Praias Verdes

O Amazonas
Empurra a gente
Para encontro
Tímido à pedra
A Velha Pobre segura
Mesmo que cause fissura
Pra parar, olhar e sentir
Que a agonia dos dias
Aqui eu nunca sentiria
No vento da Praia Verde
Pequena e infinita
Impressões
Como nascer sempre e sempre
No merecer
Você me entende?
Eu falo de infinitas
Praias Verdes

Praias
 Verdes

Autor: Carlos Augusto Pantoja Ramos, paraense, nascido em Portel, registrado em Belém e criado no Jari.

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