“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

About Greenpeace | Greenpeace International

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CABOCL@RTES 42


IARA ou UIARA ou também MÃE-D'ÁGUA
Óleo sobre tela 25 x 35

Informação cultural: É uma lenda do nosso folclore. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.
A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a veem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem com o qual ela deseja se casar.
Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos e rios ao entardecer.
Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo, e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé.
Os irmãos de Iara tinham muita inveja e resolveram matá-la à noite, enquanto dormia. Iara que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou.
Com medo da reação de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro dos rios Negro e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram numa linda sereia,
 Acredita-se que em cada fase da lua, Iara aparece com escamas diferentes e adora deitar-se sobre os bancos de areia nos rios para brincar com os peixes. Também de acordo com a lenda, é vista penteando seus longos cabelos com um pente de ouro, mirando-se no espelho das águas.
São raros os que sobrevivem ao encanto da sereia, escapam da morte mas não da loucura, e somente um pajé ou uma benzedeira poderá curá-los.

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Fonte:Brasil Escola

domingo, 21 de outubro de 2012

VIDA RIBEIRINHA - Jorge da Costa Batista, poeta marajoara.


VIDA RIBEIRINHA

Eternamente contemplo:
O lento remar beirando o rio,
Braçadas no compasso apressado,
É o leito do rio, seu caminho, a margem seu destino.
Convivo com as águas vivas, lançante d'água,
Água mãe generosa.
Encher, repontar, vazar, mãe d'água, do rio.
E o homem do rio, rio cruzar, rio descer, rio subir.
Aproveitar a maré, remar contra, a favor.
Vejo o homem aproveitar o vento, velejar, bordejar.
E o sol a brilhar, refletir nas águas ribeirinhas, ilhinhas.
E a lua, no seu luar, enluarar, as águas subindo nas ilhas,ilhar.
Vida ribeirinha é assim;
Nosso rio, nossa rua.
Rua mutante que sobe, que desce, que enche, que vaza,
Que corre, que fica parada. Parada d'água.
Maré seca vejo o pescar, baixa-mar.
Maré cheia o navegar.
Contemplo novamente a lua e o vento a brincar com a maré,
Como marionete, fazendo marola,
Maresia, rebuliço, correnteza, redemoinho, corredeira, cachoeira
A maré que brinca de descobrir as pedras, afundar os recifes.
Sobe os peixes, chuva cai renovando as águas,
O peixe desova, renovando os cardumes, vibra o ribeirinho
Renovando seus costumes.
Habitar suas margens, nadar em seus leitos, remar, navegar, pescar,
Viver mirando a beira do rio.
Explorar, cultivar, extrair d'água víveres, a dança da natureza.
A riqueza é o homem que vive, sobrevive nos riachos,
Rios, igarapés, furos, braços, paranás, córregos, vales,
Onde tudo a água invade, venezas.
Água que dá vida, eterna piracema humana.
Inexplicável fenômeno essa contemplação ribeirinha,
Privilégio de quem nasce à beira-rio.

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Autor: JORGE DA COSTA BATISTA - nascido em 23 de Julho de 1964, na cidade de Ponta de Pedras/Marajó-PA. Licenciado em história pela UFPA - Campus de Soure-Pa. Professor Municipal em Ponta de Pedras. Vencedor de vários Concursos de Contos e Poesias pela SECULT e SMED/PP. Membro da ASPELPP/DJ (Associação de Professores para Estudos Literários de Ponta de Pedras - Dalcídio Jurandir).


FOTOGRAFIA: Marcelo Bruno 

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sábado, 20 de outubro de 2012

CABOCL@ARTES 41


O PESCADOR - óleo sobre tela 25 X 40

Hoje como é dia do poeta, vou postar aqui uma poesia do meu poeta marajoara, ANTONIO JURACI SIQUEIRA, em sua homenagem:

NADO VIAJOR

Quantos rios e correntezas
quantos mares de incertezas
navegaste, canoeiro?

Quantas vezes velejaste
contra o vento e naufragaste
entre barrancos de dor?

Quantas esperanças perdidas
 nas enseadas da vida
esperando a preamar?

Quantos rebojos venceste
quantas lágrimas perdeste
para em teu cais ancorar?

Em que porto estão teus bens
e quanto tempo ainda tens
até a viagem final?

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CABOCL@RTES 40


AFRICANO - Óleo sobre tela 20x50

INFORMAÇÃO:A África é o terceiro continente mais extenso, com cerca de trinta milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3% da área total de terra firme do planeta e segundo mais populoso da terra.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CABOCL@RTES 39


AFRICANA - óleo sobre tela 20x50

Informação: A fabricação de cerâmica na África começou por volta do 7º milênio aC e continua até hoje nas diversas regiões do continente. A cerâmica africana, em sua maioria é feita por mulheres.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

CABOCL@RTES 38


O Círio de Nossa Senhora de Nazaré, é a maior manifestação religiosa católica do Brasil e maior evento religioso do mundo que reúne mais de dois milhões de fiéis em procissão.
Consta que a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi encontrada pelo caboclo Plácido José de Souza, no ano de 1700, às margens do igarapé Murucutu. Plácido a levou para sua casa e no dia seguinte a imagem havia sumido. O caboclo tornou a encontra-la no igarapé, recolhendo-a novamente. O fato repetiu-se duas vezes, até que foi construída uma pequena capela no local. Com o aumento da devoção, foi construída a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, neste mesmo lugar.
Em Belém, o Círio de Nazaré, ocorre todos os anos, no segundo domingo do mês de Outubro.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CABOCL@RTES 37


MULHER AFRICANA - óleo sobre tela 20x50

O continente africano, foi o primeiro território a ser habitado e hoje é um dos mais ricos em diversidade cultural.
A cultura das tribos africanas é muito rica e por isso existem várias crenças e rituais, que, na maioria das vezes, são muito distantes da nossa realidade e das crenças e tradições ocidentais.
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