“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Max Barbosa Gomes - POETA CACHOEIRENSE!


Max Barbosa Gomes,nasceu em Cachoeira do Arari em 20 de março de 1972, filho de Benedito Gomes, vaqueiro e de Valéria da Conceição, dona de casa. Estudou em escolas públicas de seu município. É Licenciado Pleno em Pedagogia pela UFPA. Ocupa funções de Coordenador Pedagógico das escolas municipais e é Técnico da Rede Estadual de Ensino.

MARAJÓ
Nos encontros pesqueiros;
Nas boiadas vaqueiras;
Nas águas trincheiras;
Nos campos matreiros.

É madrugada...

No casco o pescador
Conserva sua tradição
Bate o caniço n'água
Para dos peixes
Chamar atenção

Ou então...

Tarrafas e redes
Nos rios a se estender,
Nos pontos de peixes
Conhecidos pelo
Seu talento e saber

É madrugada...

Vacas leiteiras...
Leite abundante
Trabalho no campo
No sol chispeante

Vaqueiro...

Cavalo arreado
Com ele montado
Na garupa a corda
Animal estimado

Chapéu de carnaúba;
Muxinga e baeta
Rédeas na mão e
No seu cinturão
Repousa atento
Seu amigo, o facão

Águas barrentas,
Do rio, do lago e do igapó,
Preservada flora...
Ilha esquecida...
Desperta Marajó!

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