“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

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quarta-feira, 21 de março de 2012

MARGEM DE RIO - Flavio de Brito




Beira de rio
Flecheiro em oscilação
Guarás confinantes aos mururés...
Sossego no igarapé.

Local selecionado,
Flora, fauna...
Homem absorto.


No acontecer da tarde,
Carapanãs agridem o nativo,
(Ele não bamboleia)

Cobra-Grande abrir os olhos...
Rainha Boiúna taciturna...
Homem da mata trabalhando...
Águas movimentando-se...
Sua alcunha é remanso.


Jundiá paradinho na mira,
Jejú em meio as raízes asiladas,
Mundo de águas sem fenecimento...
Uma flechada repercute na mata.



O índio agora sorrí!
Mãe D'água também...

Menos o Jundiá.


*****
Fotos do marajoara HELLY PAMPLONA
*



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